JSON e XML: entenda o formato das notas fiscais

Quando o assunto é nota fiscal eletrônica, dois nomes sempre aparecem: JSON e XML. 

Esses formatos digitais, apesar de parecerem técnicos demais à primeira vista, fazem parte do dia a dia de empresas de todos os tamanhos. 

Eles são responsáveis por organizar e transmitir as informações das notas fiscais de forma padronizada, garantindo que tudo seja lido corretamente pelos sistemas e aceito pelos órgãos fiscais.

Com a digitalização dos documentos fiscais, entender o que são esses formatos e como eles funcionam — mesmo que de maneira básica — pode ajudar muito na rotina de quem lida com vendas, compras, contabilidade ou controle financeiro. 

Neste artigo, vamos explorar mais e de forma simples o que são JSON e XML, para que servem e quais suas diferenças. Ficou interessado? Continue a leitura e confira!

O que são JSON e XML?

Imagine que você precisa guardar todas as informações de uma nota fiscal dentro de uma “caixa de dados”. 

Dentro dessa caixa vão estar as informações da empresa que vendeu, da empresa que comprou, os produtos, os impostos, os valores e todos os outros detalhes envolvidos naquela transação.

Essa “caixa” precisa estar organizada, com cada informação no seu lugar, para que qualquer sistema ou programa que a receba consiga entender exatamente o que está ali. 

O JSON e o XML são nada mais do que 2 tipos de formatos diferentes de montar essa caixa de dados. Ambos têm o mesmo objetivo, deixar as informações organizadas, estruturadas e prontas para serem lidas digitalmente.

De maneira simples, podemos pensar neles como dois idiomas distintos usados para contar a mesma história. Um usa frases mais longas e detalhadas, o XML, e o outro prefere frases mais curtas e diretas, JSON. 

Mas os dois constam a mesma coisa: o conteúdo da nota fiscal.

Por que isso é importante?

Hoje em dia, praticamente toda nota fiscal é eletrônica. Isso quer dizer que, em vez de um papel impresso com carimbo, temos um arquivo digital que representa aquela compra ou serviço. 

Esse arquivo é enviado para a Receita Federal e para a Secretaria da Fazenda do Estado, além de ser arquivado pela empresa emissora e, muitas vezes, também pela empresa compradora.

Mas, para que tudo isso funcione, esse arquivo precisa ser legível para os sistemas envolvidos. Ele precisa dizer claramente quem vendeu, quem comprou, o que foi vendido, por quanto, quais impostos foram aplicados, qual foi a forma de pagamento, entre outros detalhes significantes.

O formato XML é o mais utilizado nesse processo, por ser o exigido pelos órgãos governamentais. Ele organiza os dados em blocos e subtítulos, facilitando a conferência por parte dos sistemas fiscais.

Já o formato JSON tem sido muito usado por empresas que querem agilidade e simplicidade nas integrações entre seus sistemas internos. Como ele é mais direto, facilita o trabalho de desenvolvedores e programadores, tornando as rotinas mais rápidas.

Diferenças entre o JSON e o XML na prática

Para quem olha de fora, JSON e XML podem parecer coisas muito técnicas. Mas, na prática, a diferença entre eles está mais no estilo de organização dos dados do que no conteúdo.

É como se um mesmo texto fosse escrito em dois formatos diferentes. Um com mais parágrafos e subtítulos, mais detalhado. O outro mais direto e limpo visualmente. Ambos têm as mesmas informações, mas são apresentados de formas diferentes.

Esses dois estilos podem ser úteis em momentos distintos. O XML, por exemplo, é ideal para quando você precisa seguir regras oficiais, como no caso das notas fiscais que são enviadas para a Receita. 

Já o JSON é mais usado dentro das organizações, quando elas querem integrar dados com outros sistemas e precisam de mais agilidade.

O que isso muda na rotina das empresas?

Se você trabalha em uma empresa que emite ou recebe notas fiscais eletrônicas, provavelmente já lida com arquivos em XML ou JSON sem perceber.

Esses arquivos são a base de muitas tarefas do setor fiscal, contábil e até mesmo do setor financeiro. Eles são usados para organizar o fluxo de caixa, prestar contas ao fisco, calcular impostos e até gerar relatórios de desempenho.

Por isso, é fundamental garantir que esses arquivos estejam corretamente armazenados, organizados e acessíveis sempre que necessário. 

E, se sua empresa já trabalha com sistemas que automatizam processos — como softwares de gestão (ERPs) —, ter os arquivos no formato certo, e na estrutura certa, faz toda a diferença para que tudo funcione com fluidez.

E quando sua empresa precisa integrar sistemas?

Muitas empresas enfrentam o desafio de conectar diferentes áreas e sistemas, como o contábil, financeiro e o fiscal. É aí que os formatos como JSON e XML se tornam ainda mais importantes.

Por exemplo, imagine que sua empresa recebe centenas de notas fiscais por mês. Se esse processo for manual, alguém terá que abrir nota por nota, extrair os dados e lançar no sistema. Isso não só é cansativo, como também está sujeito a erros.

Agora imagine que você possa enviar todos esses arquivos de uma vez, já prontos e organizados, para que outro sistema leia, interprete e registre tudo sozinho. Isso é possível graças à integração automatizada de dados, algo que muitas empresas estão buscando para ganhar tempo, segurança e eficiência.

E, para que isso aconteça, os formatos JSON e XML são fundamentais.

É justamente nesse ponto que entra a atuação da Flux-it. A empresa trabalha com soluções que facilitam a integração de dados fiscais e está preparada para lidar com os dois principais formatos de notas fiscais: o JSON e o XML.

A Flux-it aceita os dois — e, mais do que isso, oferece diferentes formas para que os arquivos sejam enviados com praticidade:

• FTP ou SFTP. Uma forma segura de transferir arquivos automaticamente, ideal para empresas com grande volume de documentos;
• API. Um tipo de conexão entre sistemas, para quem quer integrar seus processos diretamente com o sistema da Flux-it;
• Upload manual. Uma opção simples e prática, perfeita para empresas que ainda estão começando a organizar seus dados fiscais digitalmente.

Com essas possibilidades, a Flux-it consegue se adaptar à realidade de empresas de todos os tamanhos, oferecendo tecnologia, flexibilidade e segurança no tratamento de dados fiscais.

Entre em contato com a gente e descubra como podemos otimizar o seu processo fiscal!